segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Desafios

Carter nunca ficou tanto tempo sem escrever. Por ter consideração por aqueles que participam da sua vida, ele acha melhor dar uma explicação plausível para tamanha ausência. Os motivos são bons. O projeto da faculdade continua indo de vento em polpa. Uma de suas professoras decidiu realizar uma palestra que apresentará seu outro blog, aquele outro projeto citado a alguns dias em um de seus textos. Carter sente que isso fará com que todos notem a importância de expressar idéias e resgatar sentimentos através da escrita. Ele não vê a hora de presenciar a tal palestra prometida, onde todas as autoridades da Universidade estarão presentes. Ele adora ter toda a responsabilidade em seus ombros. Sua turma está dando a maior força. Participando quase que contínuamente do projeto, eles vêm ajudando na divulgação e tudo mais. Bom poder contar com todos eles - Carter sente isso.

Vicky vem conquistando espaço na vida de Carter. O fim de semana foi marcado pelo engraçado desafio que nosso protagonista impôs para si mesmo. O tal desafio é mais ou menos assim...

Carter nunca conseguiu fixar um relacionamento por muito tempo. Isso não é novidade para quem acompanha seus textos. Por esse motivo, as mulheres que passaram por sua vida apenas fizeram exatamente isso, passaram. Ele confessa que algumas passaram tão depressa que ele não lembra nem mesmo de seus nomes! Isso é ridículo. Ele sabe.
Por isso mesmo, com Vicky as coisas estão caminhando para um outro formato. Antes Carter não conhecia direito as mulheres com quem se relacionava por não conversar com elas. Aquela vontade de beijar, abraçar, aquele desejo sempre o fizeram esquecer da parte mais importante de um relacionamento: o saber ouvir para conhecer. Ele não as conhecia. Ele não conversava direito com elas. Era apenas desejo.
Dessa vez, Carter decidiu conhecer a tal Vicky. Neste sábado, os dois se encontraram depois de uma semana de separação. Ele a beijou como se fosse a última vez, ela o beijou como se fosse a primeira vez. Foi um sábado de desejo.
No domingo, os dois se encontraram novamente. Carter aceitou o tal desafio nesse dia.
A idéia era apenas ouvir. E ele decidiu apenas ouvi-la. O dia inteiro foi caracterizado por uma atitude no mínimo estranha dele. Quem olhava, achava que os dois não estavam juntos. Ele conversava com Vicky como se estivesse a conhecendo ali, naquele momento. E era exatamente isso. Depois do desejo exalado nos primeiros encontros, ele fez questão de fazer isso, conhecer aquela tal garota que havia chamado tanto sua atenção.
Era inevitável o pensamento: "Será que ela acha que eu não quero mais nada?". Mas Carter não se deixava abalar. Continuava apenas conversando com Vicky, mesmo querendo abraçá-la e beijá-la a todo instante.
Nessa tarde de domingo, ele a entendeu quase que por completo. Nessa tarde de domingo, ele teve a certeza de que ela é a mulher que ele procurava. Todos ao redor estranhavam aquilo.
"Os dois não estão juntos?" "Porque não se beijam?" - todos se perguntavam.
A expressão de Vicky era diferente. No começo ela estava triste. Era possível notar de longe.
Aos poucos ela vai sorrindo, vai entendendo o objetivo de Carter.
A noite chega. Ele se levanta da cadeira onde se encontrara para se despedir de sua querida descoberta. A resposta de Vicky para aquela tarde diferente vem nesse momento. Ela se levanta, olha nos olhos de Carter, sorri, e vai de encontro à sua boca, beijando-o como se dissesse "Obrigado por me conhecer".
Ele sorri e se vira, indo em direção à carona que o aguardava.
Tudo pode acontecer. Tudo pode mudar, é verdade. Mas Carter tem certeza de que fez o que devia fazer para ter a certeza de que essa é a hora de levar uma pessoa a sério e tentar fazê-la entender sua mente, seus impulsos.
Ele volta à ativa deixando um singelo agradecimento a todos que vêm lendo suas palavras.
Se o fazem por impulso, ele fica ainda mais feliz.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Apenas um Desejo

Um sorriso encantador em um corpo escultural. Seu nome? Victoria, carinhosamente apelidada de Vicky. O fim de semana de nosso motivado protagonista se resumiu nesta pessoa. Ao marcar um encontro com os amigos para jogar aquele vôlei sagrado, ele teve o prazer de ver um desejo que já tinha a algum tempo ser realizado. Trata-se de uma garota rara. Tem atitudes de mulher e a alegria de uma criança. Carter, a algum tempo, a olhava de um jeito diferente. Tudo começou quando ele a encontrou em uma festa, dançando e deixando-o meio abismado com sua beleza. Os olhares eram cada vez mais comuns.
Com o tempo, os dois vão se aproximando, vão passando fins-de-semana juntos, se divertindo com toda a turma que sempre fez questão de preservar essa união que já dura a algum tempo e que, com certeza, está marcada para perpetuar e ensinar-lhes coisas importantes e maravilhosas.
O primeiro bate-papo aconteceu em uma chácara, onde todos resolveram passar o sábado e o domingo. Na piscina, ela se aproximou de Carter, e os dois inauguravam ali uma das relações mais prazerosas de nosso protagonista. Em suas palavras, Carter diz que ela é pra casar!
Sempre achou isso.
O tempo passa. Carter conhece outras pessoas. Vicky faz o mesmo e, para a infelicidade de Carter, firma relacionamento com um outro rapaz. Mas nada que o machucasse tanto, afinal, a relação dos dois não passava de uma amizade repleta de admiração.
Ele não esconde o desejo de estar no lugar daquele tal felizardo.
Inveja? Carter não acha. Apenas sente uma leve frustração por sentir uma admiração tão bela e vê-la com um cara que possivelmente não a conhece da mesma forma.
Os meses passam. Carter, sempre sozinho, interage com pessoas maravilhosas. De tempos em tempos, avista Vicky, conversa com ela, a faz rir e cada vez mais tem a certeza de que ela é realmente especial. Somente um trouxa não daria valor a uma pessoa assim.
E o trouxa mostra sua face. Vicky toma um baque quando descobre que o seu namorado a traía, e seu sorriso, responsável por iluminar todos que dela se aproximassem fica ofuscado.
Sincera, como sempre foi, apenas se afasta daquele idiota. Alheio a tudo isso, Carter só fica sabendo de tudo algum tempo depois. E percebe que não poderia ser melhor. Vicky agora se uniu a turma mesmo!
Sempre juntos, procuram se divertir e aproveitar cada segundo proporcionado pela união dessa verdadeira família. O tempo passa. Quase que religiosamente, o encontro da mesma acontece aos domingos. No mais recente, Carter percebe que tudo o que havia acontecido até ali possuía um significado.
Acorda cedo, se arruma e corre para a casa de Vicky, onde toda a turma está esperando para seguir viagem, rumo à chácara onde vai rolar o vôlei dos campeões.
Chegando lá, todos tratam de preparar os "comes e bebes" do dia, para, logo depois, erguer a rede e montar os times. A tarde inteira é repleta de cortes, bloqueios, tropeços e sorrisos. Carter perceber que havia esquecido de passar o protetor solar. Resultado: seu corpo ficou marcado com a "estampa" da camiseta que usava. "E como aquilo arde!", ele diz. Mas não se encontrava espaço para reclamações.
A noite vai chegando, todos se preparam para seguir o caminho de volta. Chegando na casa de Vicky, a família se une para fazer aquele banquete de despedida do fim-de-semana. O que comer? Quem respondeu "Esfiha do Habib's!" acertou. Fizeram questão de comprar uma quantia que até os satisfez por algum tempo, afinal, aspirantes a atleta também se alimentam respeitosamente bem, não é?
A hora de cada um seguir seu rumo vai se aproximando cada vez mais. Carter sabe que Vicky dava sinais de que o queria ali, naquele momento. E ele não escondia de ninguém que o seu desejo também era esse. Mas o nervosismo de um garotinho de 10 anos, prestes a dar seu primeiro beijo toma conta do nosso complexo protagonista. Para todos que estavam de fora, era apenas ele "chegar junto" e conquistar aquele beijo tão sonhado. Mas para Carter, as coisas não são tão fáceis. Ele sempre teve receio de tudo que fosse relacionado ao coração.
Experiências frustrantes o fizeram achar que a solidão é uma benção e que ele deveria preservá-la. Mas naquele momento, não era possível fazê-lo.
Vicky o abraçava de uma forma tão gostosa, que Carter não queria, em momento algum, sair dali. Momentos antes de ir embora, Vicky segue em direção à cozinha. Carter percebe, respira fundo, tentando decorar o que dizer na hora H e a segue. No corredor que leva até esse cômodo, Carter a chama. Ela se vira e ele apenas diz: "Vicky...". Com uma reação quase que instantânea, ela sabe que aquele era o momento do beijo que os dois esperavam a meses.
Carter adora detalhar tudo que vive. Mas no caso do beijo, a dificuldade é maior, pois foi como um furacão de emoções que tomou conta daqueles dois corpos ali, unidos, tornando-se apenas um.
Muitos disseram que ele poderia ter agido antes, mas ele tem certeza que agiu na hora certa.
Vicky o abraça forte e se despede, dizendo que precisa ir dormir, se não o cansaço a pegaria no dia seguinte. O domingo havia sido prazeroso, porém, desgastante.
O melhor é que ela dá um beijo estilo "homem-aranha" em Carter, o que o faz ir ao céu e voltar.
Na segunda-feira, em uma conversa decisiva para os dois, ela o diz "A felicidade, naquele momento, bateu em mim e parou". Melhor impossível.
Se vai durar? Só o destino vai dizer. Mas que agora Carter fará de tudo para que isso aconteça, não restam dúvidas.
Aproveitando cada momento, Carter se despede deixando votos para que todos possam sentir essa alegria ao menos uma vez na vida.

sábado, 16 de agosto de 2008

Conclusões

Ao som de "Livin' on a prayer", de Bon Jovi, Carter pensa no que escrever dessa vez. Muitas coisas boas aconteceram. Muitas coisas ruins também. Como sempre é bom buscar um sorriso logo no início da conversa, ele irá contar os pontos altos de seu dia, até aqui. Na faculdade, seus projetos têm mexido com os ânimos de seus colegas concorrentes. Mas mesmo com o desânimo de alguns, ele já soma boas parcerias por lá. Conseguiu liderar uma equipe em prol da realização de um evento que marcará pra sempre essa fase de sua vida.
Digamos que esse grupo será responsável por realizar o sonho de qualquer mulher. Transformará em realidade todos os detalhes já imaginados pelos protagonistas do mesmo. Com certeza, ele sente que vocês já sabem do que se trata.
O melhor é que ele se encontra em uma área que lhe chama a atenção: comunicação. Não que ele seja a pessoa mais aberta desse mundo, mas ele gosta de pensar que pode tentar ser. Ao menos, profissionalmente.
Por falar nisso, foi realizado o lançamento, ainda privado, de mais um espaço onde ele compartilhará suas idéias. Mas dessa vez, se trata de idéias relacionadas ao curso que faz.
Falar sobre seus sentimentos, só aqui. É impossível, para um cara tão complexo assim, compartilhar tantas palavras em tantos lugares.
Carter aprendeu um pouco mais de direito. Aos poucos, vai tendo a certeza de que é um curso que todos deveriam fazer. Direitos realmente são a base da sociedade que, para não ser atropelada por terceiros que pisam nos mesmos, deve entendê-los quase que perfeitamente.
Uma pena boa parcela da sociedade não ter tantas oportunidades assim.
O melhor para ele, é saber que o semestre parece querer que ele cresça. Projetos, atitudes, acontecimentos. Tudo o empurra para um caminho que, ao menos a princípio, parece ser promissor.
O espaço de compartilhamento de suas idéias segue rumo aos 2 meses de vida. Muita coisa já foi compartilhada. Mas se compararmos o que ele ainda pretende dizer, representa apenas uma introdução.
O lado ruim fica por conta de uma pessoa que o fez ter a certeza de que, com o tempo, as coisas podem melhorar ou, infelizmente, piorar bastante.
Não querendo nem falar sobre isso detalhadamente, apenas diz que odeia que sintam pena dele. Essa pessoa sente. Seus discursos cheios de simbolismos trazem um ar de "coitadinho" à sua personalidade. Recentemente ela o pediu para escutar "Meu amigo Pedro", de Raul Seixas. Logo depois, o pediu para substituir o nome Pedro por Carter.
Ele simplesmente quis sentir pena dela, mas não o fez. Cogitou essa possibilidade por saber que ela sente tanta pena de alguém. Aos poucos ele vem conquistando seu espaço. Ninguém deve sentir pena de uma pessoa que tenta melhorar, mesmo que às vezes não consiga. Ele nunca sentirá pena dela. Isso é ridículo.
E pensar que os dois já foram íntimos a ponto de serem prioridade um para o outro.
A pena é apenas um sentimento que disfarça o medo que uma pessoa tem de fazer algo para melhorar uma determinada realidade. Ela não consegue mudá-la, por isso sente pena de Carter.
Mas ele não se incomoda, afinal, mesmo que ruim, esse ainda é um sentimento que emana dos seres humanos, por isso o respeita.
Torce de verdade para que um dia ela perceba que ao sentir pena de uma pessoa que a admirou e que foi admirada por ela, aquilo que os dois haviam aprendido fica ofuscado pela presença de uma melancolia inútil para o crescimento de uma relação, afinal, ela poderia estar contribuindo para que ele conquistasse seus objetivos, sendo assim, uma fiel e maravilhosa parte de sua vida.
Pontos negativos à parte, a caminhada em busca das respostas que deseja continua. Carter se senta em frente à janela de seu quarto, talvez torcendo para que uma estrela cadente o conceda um pedido que será tão especial quanto a presença dos que tiram um pouco de seu tempo para ouvir alguém como ele.
E a essas pessoas, ele dedicará o mesmo.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

"É que me escapuliu!"

Carter comemora o dia de hoje. Afinal, é quinta-feira, o que o faz lembrar de uma coisa maravilhosa para quem vive na correria da vida: amanhã o fim-de-semana começa!
Com a habitual animação de sempre, ele decidiu compartilhar mais algumas características de sua personalidade, buscando encontrar aquelas pessoas que se identificam com as mesmas. Dessa vez, ele resolve homenagear um programa que marcou sua infância e que, até hoje, ele assiste quase que religiosamente. Quem pensou no programa do Chaves (El Chavo del Ocho) acertou em cheio!
Falar dessa maravilhosa genialidade criada por Roberto Bolagnos e companhia é quase que mexer com as lembranças de todos que, de alguma forma, se viram com as características de algum personagem da série.
Falar em Chaves é falar de um humor simples mas, ao mesmo tempo, carregado de elegância e simbolismos. A alegria encontrada em uma vila que possui indivíduos que, apesar de brigarem o tempo inteiro, se vêem chorando quando acham que algo de ruim aconteceu a algum deles para, logo depois, perceberem que era tudo um engano e voltarem a discutir novamente é simplesmente inigualável. O que dizer do famoso e "melhor episódio de todos os tempos" em que toda a turma vai para Acapulco?
Da"chiforinfola" do Chaves e da máquina de escrever de uma tecla só do Kiko?
Ou quando percebemos o talento inserido em múltiplos indivíduos quando, em um dos episódios mais bem escritos, na opinião de Carter, Chaves, Chiquinha e Nhonho passam todo o tempo tentando fugir do Professor Girafales, com medo de que ele os repreenda por terem supostamente matado a aula, tendo, ao final, a surpresa de constatar que o motivo se encontrava no fato de que se tratava de um domingo?
Genial!
Mas o que mais chama a atenção de Carter é a simplicidade encontrada em cada episódio da série. O humor é usado em sua forma mais inocente, mas sem se tornar idiota. Pessoas de várias idades praticam o ritual de assistir e, ainda sim, rir como uma criança.
Quantas vezes Carter não se pegou tentando imitar a dancinha do Kiko no armazém, ao som de uma música muito, digamos, exótica. Sem falar nos vários jargões lançados pela turma, como:

- "Tá tá tá tá tá!"

- " Você não vai com a minha cara?"

- " Eu apenas quero evitar a fadiga!"

- " Isso, isso, isso."

Se relembrar é viver, Carter viverá por todo o sempre. Uma das maiores qualidades da série, ao seu ver, é o preciosismo de sua dublação. O português ali é quase perfeito, se comparado a muitos programas humorísticos, ou a alguns que se definem como tal. Além de soar bem, Chaves ganha um charme a mais com isso.
Comparações nunca soam bem. São uma tentativa de achar qualidades em uma coisa, tentando achar defeitos em outra. Isso não é bom. Mas podemos usar como base o tal "Zorra Total". As piadas além de não apresentarem conteúdo algum, servem como mera desculpa para atuações caricatas e enjoativas. Realmente, é uma zorra!
Se olharmos o conteúdo de Chaves, perceberemos uma mensagem que poucos programas humorísticos conseguiram ou, ao menos, tentaram nos passar: a de que devemos sempre ter o nosso lado infantil conosco. Atores de várias idades trabalharam muito para fixar isso em nossas mentes. Ao menos no caso de Carter, eles conseguiram alcançar esse objetivo.
Em mais uma "sessão nostalgia", Carter mostra que o nosso passado é uma das nossas maiores virtudes. Relembrem, revivam, aproveitem. E se Carter disse algo que os deixou contrariados, ele pede perdão e diz:

"É que me escapuliu!"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O elo foi criado

Mais uma daquelas semanas que revelam muitas coisas e que fazem Carter ter ainda mais paixão por sua vida. O reconhecimento de um trabalho bem feito é o que ele espera quando inicia um projeto, quando tenta colocar algo em prática. Pensando assim, ele age com o coração. A verdade é que, atualmente, muitos pensam única e exclusivamente com o bolso. Dinheiro é consequência daquilo que chamamos de sucesso em uma empreitada. Bom, mas Carter se sente bem pelo fato de que suas histórias têm acrescido algo de bom para algumas pessoas que são importantes pra ele, e para outras que se identificaram com sua história.
Sua vida deu uma acelerada, pois é hora de tomar um rumo, mas o seu projeto de poder compartilhar suas idéias e resgatar alguns sentimentos que devem fazer parte do nosso cotidiano vem dando certo. Aos poucos ele vai tendo a certeza de que até o seu último segundo de vida, suas palavras estarão em aberto, para quem quiser ler, para quem se identificar com elas.
Certo dia, conversando com algumas pessoas que haviam lido seus textos, ele as perguntou:
"O que achou daquelas palavras?"
Uma das pessoas questionadas respondeu, quase que com uma certeza instantânea:
"Parece que eu o conheço desde pequeno!"
O detalhe é que essas pessoas não sabiam que ele era o responsável por aquilo. O melhor de não ligar para a fama é poder ver a reação nua e crua de uma pessoa, perante o seu trabalho. Sem ter uma análise prévia da pessoa que produziu aquilo, elas analisam apenas o fruto de seu esforço. É isso que ele quer. É isso que ele está alcançando.
Carter conseguiu criar algo bom para a turma da faculdade. Conseguiu expandir essa idéia. Ainda está engatinhando, mas ele tem plena certeza de que um dia será lembrado por ter iniciado um movimento que cresceu tanto, mas tanto, que por muitas gerações ainda há de vingar.
A idéia é trazer o prazer de escrever, detalhadamente, como foi o dia, como foi o semestre daquela turma que precisava seriamente de motivação.
A princípio, seu projeto foi bem aceito. E é um ótimo começo.
A alegria que ele sente é algo que ele experimentou poucas vezes em sua vida. Com saudades, ele agradece por ter o previlégio de sentir novamente.
A todos que estão se interessando pelo seu trabalho, ele agradece.
"O melhor de tudo é ver a sinceridade de cada um que realmente sentiu algo ao ler minhas palavras" - diz ele.
Desistir de nossos planos é desistir de quem somos, pois fracasso não é cair, e sim, não ter coragem para se levantar.
Preparando-os para mais reflexões profundas, ele se despede nessa terça-feira com uma incontrolável inspiração para detalhar ainda mais acontecimentos referentes à sua vida tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexa, mas sempre excitante.

domingo, 10 de agosto de 2008

"Muito prazer..."

Carter possui, como uma de suas características, sempre buscar ser cordial com todos que fazem parte da sua vida. Às vezes, a raiva e o orgulho não o deixam alcançar esse nível de amplitude de espírito, mas são casos raros que são resolvidos com uma simples conversa olho-a-olho. Ontem, decidiu ir visitar uma pessoa que já fez parte de sua vida de uma forma muito divertida e marcante. A mesma se encontra em uma situação difícil, pois uma enfermidade havia tirado alguns dias de sua vida tão descontraída e empolgante.
Com a certeza disso o tempo todo, ela se recuperou de uma forma surpreendente, fazendo com que Carter admire ainda mais aquelas pessoas que aproveitam cada dia como se fosse o último, pois, afinal de contas, pode realmente se tratar do mesmo.
No caminho, como ele sempre vai para lá com a ajuda do velho e requisitado sistema rodoviário da cidade onde mora, ele liga seu Mp3 e coloca no volume máximo. Observando as paisagens que vêm em direção aos seus olhos, ele analisa qual seria a surpresa daquele dia. "Será ela boa ou ruim?" Todos deveriam torcer para que acontecesse algo que marcasse cada dia de nossas vidas. Claro que algo bom.
Infelizmente, nesse dia, a surpresa não era nada agradável. Quase chegando ao seu destino, Carter se levanta para ficar próximo à porta. Quando o veículo pára, o motorista abre todas as portas. Um indivíduo que beira seus 25 anos, estatura baixa, pele morena, cabelo curto, com os olhos surrados do sol que acabara de encarar por um longo período atravessa a rua. Com um balde cheio de água, se dirige para a porta da frente, aparentando querer entrar no ônibus. Mas sua intenção se mostra outra quando o mesmo se posiciona e faz um movimento brusco, que contribui para que a água encontrada no balde seja atirada no motorista.
Logo depois ele larga o balde, e caminha em direção à esquina logo à frente.
O motorista se encontra encharcado, com um olhar perdido. Por 10 segundos Carter o observa. Por 10 segundos, todos os passageiros o observam.
Ele pega um lenço que guarda no bolso e enxuga seu rosto. Foi a primeira vez que Carter presenciou uma situação em que a vítima tinha todos os motivos para chingar o responsável por aquilo, mas não o fez. Apenas se calou diante de tal falta de respeito para com o próximo.
O que aquele rapaz ganharia com aquilo?
Qual frustração teria motivado tal atitude?
Todos se perguntavam.
Carter queria poder dizer algo para o motorista, mas nessas horas o silêncio é a melhor opção, pois faz com que a mente assimile mais rapidamente que aquilo foi um ato sem motivos de uma pessoa que já não encontra motivos concretos para viver de uma forma digna.

A viagem segue em silêncio. Não é todo dia que presenciamos algo assim. Espero que não nos acostumemos como temos feito quando um motorista avança e deixa possíveis passageiros para trás, ou quando o mesmo freia bruscamente e arrisca a integridade física de pessoas que já não têm a mesma resistência de antes. É uma guerra de valores exemplificada por uma simples "carona" em um ônibus.
Carter percebe que a educação, independente do ambiente, é um dever de todos. Ser cordial é apenas o primeiro passo. Todos ali têm um motivo para enfrentar um sistema caótico, que, aos poucos, está aprendendo que o respeito para com todos os tipos de pessoa é a única opção, pois a segurança é um direito de todos.
Chegando ao seu destino, Carter revê aquela amiga que acabara de passar por um momento onde a maioria das pessoas ficaria desiludida, e não daria mais atenção a cordialidades e à alegria. Mas ela não. O recebe de braços abertos e abre aquele sorriso que os fizeram tão felizes em uma época que nunca será esquecida.
Se não encararmos as pessoas que fazem parte de nossas vidas, mesmo que de modo simples, como gostaríamos que nos encarassem, talvez, ao invés de ter que sentar e ter uma conversa olho-a-olho com um desafeto, teremos a famosa disputa onde o lema é "Olho por olho, dente por dente".

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Heróis Nacionais

Sexta-feira animada, ao menos se constatarmos que Carter já acordou sorrindo, esperando anciosamente pelo início da transmissão da abertura oficial das Olimpíadas de Pequim. Sem dúvidas, é um evento grandioso. Apesar dos vários conflitos envolvendo China e Tibet, os jogos sempre têm o seu glamour que salta aos olhos de qualquer um que se interesse em acompanhá-los. Carter vibra quando percebe que, ao menos em determinadas vezes, a paz se encontra reunida em um só ambiente. Pessoas com as mais variadas personalidades, com as mais surpreendentes histórias, se encontram todas em um clima de festa e conquistas.
Uma pena essa ocasião ser tão rara. Às vezes, Carter imagina o mundo como sendo uma eterna competição esportiva. Todos batalhando, suando e determinados a conseguir alcançar aquele que seria o principal objetivo de uma vida: uma medalha de ouro. O ouro que não deixa de ser o símbolo da ambição desde épocas remotas, mas que aqui, possui um significado diferente.
Líderes mundiais reunidos apenas para aplaudir aqueles que fazem o orgulho de seus países ser erguido ao máximo. Aqueles que se esforçam durante toda uma vida em busca de um lugar ao sol e, conseqüentemente, do reconhecimento de seu país.
O patriotismo poderia se referir à busca pela representação concreta das qualidades de um país, e não pela hegemonia bélica ou capacidade econômica do mesmo.
O esporte tem o mesmo peso da educação, sendo que, aliado à essa, possui um peso altamente significativo para o desenvolvimento de um indivíduo.
As Olimpíadas de Pequim, ou Beijing, como estamos nos acostumando a chamar esse país, vieram para dar um ar de glamour e heroísmo a todos que procuram melhorar o convívio entre os povos, ou ao menos acreditam estar tentando fazê-lo.
Mas, infelizmente, o mundo não é uma contínua Olimpíada. E é por isso que esse momento deve ser lembrado, como sempre foi, por muitos anos, sendo seguido por várioos outros povos, para que assim, possamos torcer e sorrir com mais sinceridade e mais vontade em meio a tantas diferenças. Caso façamos isso, perceberemos que essas mesmas diferenças só existem para nos provar que, no final, é fácil constatar que todos temos o mesmo objetivo em nossas vidas: sermos felizes.

Carter deseja boa sorte ao Brasil e boa sorte a todos os outros países participantes!
Como dito no slogan dos jogos...

One World, One Dream!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Aprender a Ensinar

Carter se prepara para voltar à rotina que se acostumara antes que o mês de julho chegasse. Estudos, trabalho e um pouco mais de compromissos fazem desse semestre um prato cheio para alguém que sempre gostou de ser útil em algo.
A verdade é que depois de passar por tantas experiências marcantes, uma delas transformada em um tipo de "arquivo virtual", Carter agora precisa de algo concreto, para que possa mostrar para sua família que ele não vive só de palavras e monitores. O engraçado é que seus parentes já tinham essa certeza a algum tempo.
Por onde começar? A faculdade não é lá o que ele esperava. Claro que é uma oportunidade e tanto, mas ele sempre sonhou com algo que o completasse de verdade, algo que o fizesse se sentir realizado. Muitas pessoas sentem isso ao ingressarem no mundo acadêmico. Ele não.
Sem querer parecer reclamar de barriga cheia, Carter afirma que a aptidão de cada um se diferencia das que um ou outro possuem. Mas nada melhor que possuir uma certeza de renda para que seus sonhos e suas idéias sejam postas em prática.
Aliás, é isso que ele deseja quando sai à noite para estudar. Ele não ama o curso que faz. Ele o faz por necessidade mesmo. Mas isso não indica que ele não sente prazer em prestar atenção ao que os professores dizem. Pelo contrário, o prazer vem em forma de dever, e quando cumprimos o nosso dever, sentimos que fomos úteis em algo. Como dito anteriormente, ele adora esse sentimento.
Muitos dizem que Carter possui um futuro magnifíco, profissionalmente falando. Aliás, já compararam sua vida pessoal, que não é lá essas coisas, e constataram que ele viverá para o trabalho mesmo. E essa é a verdade. Sua opção é essa.
A crença de que se uma possível estabilização financeira vier, uma estabilização pessoal virá de carona é o que o faz seguir lutando pelos seus ideais. Seu sonho é fazer Relações Internacionais. Poder interagir com a cultura, com a política, com a organização de outras sociedades é sua vontade. Mas na falta de um cachorro, porque não utilizar um gato, não é mesmo? Afinal, o futuro só o nosso destino conhece.
Por ser muito novo, Carter ainda não sente a pressão de ter algo concreto desde já em sua vida. Sentirá, sobre isso não há dúvidas. Mas aproveitar cada segundo que lhe é concedido para aprender aquilo que um dia pode vir a ser algo importante para ele é o seu objetivo primordial.
A arte de aprender vem para suprir uma deficiência existente em grande parte da população do nosso país: a dificuldade em ensinar.
Poder se expressar de uma forma clara e objetiva deveria ser considerado um dever. Porém, nem todos têm as oportunidades que foram oferecidas a ele. Carter sabe disso. Mas não adianta apontar problemas sem encontrar soluções. Criticar todos sabem. Resolver, poucos tentam.
Sua parte vem sendo feita ao longo dos anos. "Toda grande caminhada começa com pequenos passos", já dizia um provérbio Chinês que Carter adora utilizar como base de seus pensamentos.
Se cada um se preocupasse com o gradativo crescimento de seu espírito, talvez essa caminhada não deixasse tantas almas à procura de um motivo para continuarem em movimento.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Abrindo os olhos, fechando a alma

Ele sente que tudo acabou. Ela o prova que agora vive da realidade. Aquela relação que antes possuía a qualidade de fazê-los se encontrarem em uma realidade que eles mesmos construíam encontra-se desfigurada. Ele tenta mostrá-la que se os dois se mantivessem juntos no mundo que criaram a amizade poderia ser diferente das que eles estão acostumados a ver todos os dias. Poderia ser melhor. Ela mostra que não quer embarcar mais nessa viagem.
Diz com duras palavras que ele não cresceu. Ele ouve calado toda aquela lição de como mudar uma personalidade do dia para a noite. Ela o compara a todos que estão à sua volta. Odiando ouvir aquilo, ele imagina que ser diferente às vezes pode não ser o bastante para as pessoas que nos importam de verdade. Elas podem querer o casual.
Ela diz que ele nunca vai tê-la. Mas ele nunca quiz tirá-la do homem que ela ama.
As qualidades que ela possui são ditas por ele, mas ela as compara à uma cantada das mais comuns.
A intenção dele nunca foi tê-la como namorada, como esposa, como mulher. Ele apenas queria mostrar para alguém o quanto valoriza o sentimento que sente por este ou aquele. Ele apenas queria que ela viajasse, que ela imaginasse que ali teria um eterno admirador. Um admirador de sua personalidade. Um admirador de seu namoro. Um admirador de suas atitudes.
Ela parece não entender mais. O tempo foi crucial para decidir o caminho que essa amizade tomaria. Sua parceira de viagens tinha ficado em algum lugar do caminho percorrido até ali.
A reação que tem ao perceber que ela se tornou uma pessoa que se afugenta nas condutas da realidade para mostrar que "cresceu" o faz entender que nem todos aceitam que essa é a pior coisa a se fazer com sentimentos que muitos não sentem durante sua passagem por essa vida.
Sentimentos que os dois haviam construído. Um amor sem possessão. Uma confiança em olhos fechados. Uma sinceridade contínua. Uma amizade diferente.
Aquela garota que ele já conheceu tentando entender. E isso para ele era o máximo. Ele queria apenas ouvir dela tudo que ela sentia. Ela o fez por algum tempo. Com certeza, um dos períodos mais interessantes de sua vida.
Mas agora, ele a vê simples. Agora, ele a vê sem mistérios. Ela é realista. Ela resumiu tudo que ele mostrou até agora como sendo uma simples cantada. Uma cantada? Se ele nunca quiz tirá-la do homem que ela ama?
Ele sempre admirou tudo que aquele namoro representava para ele. E agora ele é um simples animal a fim de alguém?
Mesmo que fosse, pensaria muito antes de tentar. É o seu jeito. É a sua personalidade.
Sentindo que aquilo abriu uma ferida em sua alma, ele apenas se vira e vai embora.
Não quer ouvir lições de como se tornar uma pessoa comum, principalmente vindo da pessoa que participava de um mundo que os tornava diferentes.
Não sabe se vai voltar a vê-la. Ele não quer.
Existem duas possibilidades para uma relação, seja ela qual for, se tornar duradoura. Ou a atitude dos envolvidos faz com que os mesmos vejam o seu fim, tornando-se assim única, ou ela dura o bastante para se tornar comum.
Ele sentiu isso na pele.
Agora, se sente sozinho novamente. Ao menos tem a certeza de que aquilo é o que ele é. E não pode se tornar só mais um em um mundo que está cheio de comodidades e condutas que controlam todos os movimentos e até pensamentos de uma pessoa.
Desculpe-o, pois ele apenas queria que você lutasse pelo que disse acreditar de verdade.
Ao ouvir isso, Carter apenas fecha os olhos e pensa como seria bom se todos fossem aptos a pensar dessa forma. Mas se todos pensassem, seria comum. Sendo comum, não teria mistério.
Essa vantagem diferencial é o que torna alguns indivíduos interessantes. O que acontece é que às vezes esse interesse não é compartilhado por muito tempo. Infelizmente.

domingo, 3 de agosto de 2008

Refletindo a realidade

Sua atitude já começava a incomodá-lo. A insistência em se manter fechado daquela forma o destruía a cada segundo. Dizer o que sentia não era tarefa fácil. Mas só ele sabia disso. As outras pessoas não entendiam o porquê daquela dificuldade em dizer o que estava lhe fazendo mal.
Só ele entendia.
Quando questionado sobre qual seria o motivo de se encontrar chorando em silêncio, onde tentava de todas as maneiras não dar pistas do seu estado, ele apenas responde que todos passam por momentos em que analisam toda a sua vida e percebem que o que fizeram até ali pode não ter valido tanto a pena.
Suas características são comparadas a de um indivíduo que cuida da imagem e esquece do conteúdo. Um indivíduo que vive com uma máscara, e, apesar de contraditório, percebe que é com essa máscara que ele mostra quem realmente é.
Sente que aquilo pode ser um sinal de que algumas pedras não foram retiradas durante seu trajeto.
Uma das pessoas que mais o inspiram, que mais o deixam fascinado acha isso.
Um balde de água fria cai em sua cabeça. A nostalgia começa a tomar conta de sua alma.
Esse sentimento começa a fazê-lo querer voltar no tempo e tentar melhorar as coisas.
Esse mesmo sentimento o mostra que isso não é possível.
Ele apenas respira fundo, passa as mãos sobre o rosto e olha para a pessoa que havia sido tão sincera com ele.
Ela direciona seu olhar para aqueles olhos mareados de culpa e decide conversar sobre aquilo.
Arranca dele uma informação importante.
Todo o seu medo se resume em existir a possibilidade de sua alma se transformar naquilo que ela havia proferido anteriormente.
Ele nunca quiz ser vazio assim. Se arrepende das vezes que a fez chingá-lo, que a fez ter raiva de ainda conversar com ele.
A resposta da garota é: "Carência. É isso, não é?"
A incerteza da resposta o faz acreditar que seja algo mais profundo que isso.
Suas palavras soam fundo dentro daquela mente. Ao perceber que, mais uma vez, ela havia acertado em cheio no que dizer, ele espalha um olhar vazio sobre o ambiente em que se encontrava.
"Essa é a sua última chance de me dizer o que você está sentindo" - sussurra ela minutos depois.
A confirmação da opinião lançada antes acontece.
"Todas as qualidades que você possui eu procuro em outras pessoas. Eu gosto de pensar que você é a idealização daquilo que eu mais procuro em uma mulher. Porque eu só consigo olhar para pessoas que eu sei que nunca vou ter pra mim?" - diz em um tom que apenas uma pessoa que estivesse bem próxima a ele entenderia. Bem próxima em todos os sentidos.
"Você deseja algo que está pronto. A idealização que você diz estar na sua cabeça é a soma de todas as minhas qualidades e também de todas as qualidades do meu namoro. Você sente falta disso na sua vida. Você quer isso pra você. Mas ninguém tem o direito de pegar as coisas prontas.
Abra seus olhos, construa tudo isso pra você." - ela responde com um tom que o faz enxergar tudo que não havia visto até ali.

Sem conseguir olhar diretamente para aquela pessoa, ele pergunta se pode continuar sentindo esse sentimento, que ele considera ideal, por toda sua vida.

A resposta é curta e precisa: "Deve!"

Os olhares mudam. As idéias mudam. A reação dos dois é muda.
O sol nasce. A noite que havia passado de forma tão sincera acaba. Ele se levanta, a abraça mais uma vez, agradecendo, mesmo sem dizer nenhuma palavra, a tudo que ela era. A tudo que ela vai ser para ele.
Sua carona chega e ele se despede com um olhar de nostalgia e, em seguida, um olhar de decisão, vendo à sua frente a chance de traçar seu destino.
Ser ideal para uma pessoa, procurando ser verdadeiro com a mesma.
Que mil sintam a sua sinceridade, por mais difícil que seja de entendê-la. Se apenas 1 sentir o prazer de conhecê-lo realmente, sua recompensa será muito mais valiosa.



Carter adora quando percebe momentos em que o valor dos sentimentos humanos entra em destaque. Trabalhar isso é querer melhorar, é querer evoluir. Isso é bom.